Sinceramente eu queria entender o porquê de tudo ser assim!
Por que é tão difícil de eu me desapegar de algumas coisas...
Dos sorrisos, dos olhares, das conversas, das bebidas, das comidas, do leito de folhas secas...
Desapegar-me do teu manto, do teu seio, da tua áurea tão angelical que às vezes me parece ser tão terrena...
Não consigo deixar de me embriagar no balanço de poesias esparsas pelo mundo de letras tão minhas, mas que também é de tantos outros...
O mar dos meus sonhos que te trazem para mim, com um rosto alvo da luz solar, iluminando a incerteza de minha vida, e são nestes momentos que te tenho...
Corremos a beira do mar, este que é nosso amigo e confidente fiel, ao encontro de duas almas separadas e que agora unidas, ainda que em sonhos, deleitam-se em outro mar: o dos sentimentos. Agora consigo contemplar tua face, até pouco tempo apagada pelo próprio tempo, esta reluz!
E quando acordei, estava SÓ!
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